Humorista que teve show retirado da internet deve taxas referentes ao seu apartamento em São Paulo
Envolto num mar de polêmicas, o humorista Léo Lins acumula mais dor de cabeça. Após ter um show de stand-up retirado da internet a pedido do Tribunal de Justiça de São Paulo, o ex-contratado do SBT foi acionado na Justiça por não pagar uma dívida referente ao apartamento em que ele mora, na capital paulista. O valor da conta, porém, chama atenção.
O humorista é alvo de uma ação de execução de título extrajudicial. O documento foi protocolado no Fórum Central de São Paulo e aponta que o famoso não pagou taxas condominiais referentes ao apartamento que ele é proprietário na capital paulista. A dívida, que soma pouco mais de R$ 2 mil, refere-se aos meses de novembro e dezembro de 2022. A coluna Erlan Bastos EM OFF teve acesso exclusivo ao texto.
“Diante do inadimplemento aduzido, o exequente [Léo Lins] se tornou credor da importância de R$ 2.147,29 (dois mil cento e quarenta e sete reais e vinte e nove centavos), valor este que já conta com correção monetária, juros mensais e multa de 2%”, diz o texto. A defesa do condomínio ressalta que tentou receber o valor de forma amigável, mas não obteve sucesso.
Polêmica
Assim, os advogados do condomínio pedem não apenas o pagamento da dívida referente às taxas condominiais, mas também as “custas e despesas processuais, bem como de honorários advocatícios arbitrados”. Caso não faça o pagamento da dívida, Léo Lins pode ter bens penhorados e até mesmo a conta bloqueada.
Após o Tribunal de Justiça de São Paulo determinar a retirada do especial de comédia “Perturbador” do Youtube, Léo Lins foi alvo de outras decisões. A decisão judicial prevê ainda que o humorista está proibido de deixar a cidade de São Paulo por mais de dez dias sem autorização judicial. Ele também está proibido de “realizar quaisquer comentários” em relação às minorias.
Assim, nas redes sociais, o humorista se defendeu e disse que tais medidas “são muito sérias”. “Há muito mais em jogo. A justificativa para remover meu show de stand-up, pode ser usada basicamente para remover 95% dos especiais de humor. Fora pedidos, a meu ver, desproporcionais por contar piadas num palco de teatro. Igualando uma expressão artística a um ato criminoso”, afirmou Léo Lins.